SOBRE OS TERREMOTOS NO CHILE E BRASIL!



Os atuais terremotos no Chile e no nordeste do Brasil têm levado muitos a refletir sobre as causas intrínsecas e extrínsecas destes fenômenos. Ouvi até um colega daqui da universidade afirmar que tudo isso está ocorrendo devido à experiência feita na França e na Suíça com o acelerador de partículas conhecido como Grande Colisor de Hádrons (LHC). Ao provocarem a colisão dos feixes de prótons, produzindo as partículas elementares, provocaram o descontrole em algumas regiões do mundo, causando tempestades e tremores.
Embora eu seja limitado quanto aos conhecimentos da física, não acreditei muito no discurso do meu colega perplexo com os últimos acontecimentos naturais. Aliás, eu não saberia explicar sobre esses fenômenos do ponto de vista da natureza, mas eu posso tentar explicá-los do ponto de vista do Evangelho.
Já existem algumas explicações teológicas sobre o assunto. Desde a teologia relacional até à teologia fatalista, encontramos poucos artigos que esclarecem satisfatoriamente. Vale ressaltar que estes textos são exceção. Eu mesmo já escrevi um aqui em meu Blog. Há também a excelente postagem do Presbítero Solano Portela sobre o assunto.
Dito isto pergunto: há algo mais a se dizer sobre as catástrofes ao redor do mundo? Há alguma ponderação além do que está em Isaías 29: 6:
Do SENHOR dos Exércitos vem o castigo com trovões, com terremotos, grande estrondo, tufão de vento, tempestade e chamas devoradoras.”?
Creio que sim.
Ao tratar sobre o fim dos tempos, o Senhor Jesus em seu sermão profético (Marcos 13: 8) disse: “Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.”
Portanto, fica claro que todos os acontecimentos naturais como os terremotos, desde a queda de Jerusalém no ano 70d.C. até hoje, são uma clara afirmação sobre a segunda vinda de Cristo. São os pregoeiros que incansavelmente lembram-nos sobre a verdade inequívoca da segunda vinda do grande Juiz. Cada abalo sísmico grita aos ouvidos das nações:
“JESUS VOLTARÁ!”
Impressiona-me o esquecimento sobre este assunto. Aliás, o tema sobre a segunda vinda parece estar meio fora de moda nos púlpitos das igrejas. As necessidades hodiernas superam a simplicidade da esperança do crente que o locomove para frente, para o futuro, para o dia em que nos encontraremos com o Senhor. Creio que nossa postura deve ser como a de meu filho de onze anos que afirmou durante a reportagem sobre os últimos acontecimentos no Chile: “É pai, a gente não pode esquecer que Jesus voltará!”
Sola Scriptura
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