IMPUNIDADE QUE MAQUIA O BANDIDO DE ALUNO ESCOLAR

O Brasil é um claro exemplo de democracia cuja libertinagem acachapa a liberdade individual. Claro que existem pontos altamente positivos em nossa democracia que, inclusive, permite a publicação de um artigo como este sem nenhuma repressão. No entanto, uma sociedade onde não há parâmetros limitativos claros à ação sobre o direito individual leva a degradação e à futilidade social.

Um exemplo claro disso é o sistema penal brasileiro. Uma piada. Não precisa ser especialista em direito para perceber a gigantesca “pizzaria” que se tornou a aplicação da lei no Brasil. Começando pela nomenclatura, pois não podemos mais chamar o preso de preso ou o condenado de condenado. Agora temos que fingir que o preso-condenado nada mais é do que um reeducando. Isso mesmo, um alunozinho do sistema estatal.

E já que se trata de um reeducando, ou seja, de alguém que finge se submeter ao processo educacional, logo sua soltura irrestrita deve ser garantida. Não importa se a desculpa são os dias festivos como o Natal, a Páscoa, o Carnaval, o Dia das Mães, ou se já houve o cumprimento de um terço da pena para que haja a soltura sem empecilho algum. Até mesmo o direito à satisfação intra grade da libido sentiendi (para utilizar Agostinho de Hipona) é garantido a este reeducando. Um absurdo!

Isto demonstra como o humanismo praticado no Brasil é o da pior espécie, pois no caso dos criminosos, ao serem presos, deveriam ser reconhecidos por todos como apenados, principalmente pela instituição que o prendeu. E a obviedade está no fato de que estão ali cumprindo uma pena pelos delitos cometidos. A lei deveria ser absolutamente coercitiva e temida aos facínoras desumanos. Um criminoso, dependendo do crime cometido, uma vez que há exceções, deveria pagar muito caro por sua infração, deveria ter a sua liberdade e regalias totalmente suprimidas. Deveria se arrepender amargamente pelos delitos cometidos.

É por isso que sou a favor de penas máximas como a prisão perpétua e a pena de morte. E penso assim primeiramente porque sou um cristão que procura seguir à risca aquilo que o Evangelho ensina. Claro que é discutível se o Brasil estaria preparado ou não para agir com tamanho rigor. Mas no geral é assim que penso ser correto segundo as Escrituras Sagradas.

Tratar assassinos, estupradores, terroristas, seqüestradores, violentos e brutos como colegiais de faz de conta é subestimar a inteligência de muitos. Não dá para conviver com este nível de impunidade que aterroriza, prende e isola o cidadão de bem enquanto fortalece, solta e pulveriza na sociedade indivíduos inescrupulosos que não titubeiam em destruir a vida de que quer que seja, inclusive a minha e a sua, por pura maldade.

Termino dando também um basta às pieguices evangélicas que empunham o pendão do Estado que afaga e tolera aquilo que a Bíblia condena. Como cristão digo: ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos, ao contrário, devemos como indivíduos perdoar e dar a outra face como Jesus ensinou. Mas cabe ao governo instituído punir com rigor todos aqueles que atentam contra a vida e a liberdade salutar. É isto que se espera de uma sociedade séria e coerente. Não confundamos responsabilidade pessoal e responsabilidade estatal. São duas esferas bem diferentes no trato com o bandido.

Abaixo a impunidade, viva a punição justa!

Sola Scriptura
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