Não
me soa bem a frase que diz: "necessitamos de uma nova reforma".
Embora a expressão signifique para muitos um novo movimento baseado
no antigo, para mim, o termo "nova" dá a ideia de que há
uma velha que se esclerosou com o passar dos séculos ou, pelo menos,
necessita de uma nova injeção de ânimo.
Em vez de um novo movimento, prefiro dizer que devemos, com todas as forças, preservar intacto os princípios da antiga e única Reforma Protestante, movimento bendito que caminha já por cerca de quase meio milênio. Isso porque este movimento está aí para que vejamos os mundo, em toda as suas dimensões, pelo viés das Escrituras Sagradas.
Em vez de um novo movimento, prefiro dizer que devemos, com todas as forças, preservar intacto os princípios da antiga e única Reforma Protestante, movimento bendito que caminha já por cerca de quase meio milênio. Isso porque este movimento está aí para que vejamos os mundo, em toda as suas dimensões, pelo viés das Escrituras Sagradas.
Sendo mais específico, necessitamos preservar aquela que começou com as reflexões de Wycliffe e Huss na Inglaterra, consolidou-se com as 95 teses em Wittenberg, desenvolveu-se por meio da Instituição da Religião Cristã em Genebra, sistematizou-se na Confissão de Fé de Westminster na Inglaterra (sem, é claro, deixar de esquecer as outras honradas confissões fé), expandiu-se a partir do coração e do compromisso dos puritanos, e chegou até nós brasileiros na fiel pregação de Simonton.
Hoje, mais do que nunca, devemos preservar as doutrinas da graça que reconhecem o Senhor Deus sobre tudo e todos. Devemos preservar o combate contra os absurdos, as bizarrices e o paganismo de alguns setores evangélicos. Não há antídoto mais eficaz contra a espiritualidade supersticiosa, as teologias das blasfêmias, o naturalismo acadêmico servil, a pregação que esvazia o Evangelho e a esperança confinada nos bens de consumo.
Repito, não necessitamos de uma nova reforma, mas sim da preservação da antiga para que o Evangelho faça sentido por meio de seu conteúdo divino.
Viva a Reforma Protestante. Que Deus seja louvado!
Sola Scriptura
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