TERMINA MAIS UM ANO!



Termino o ano com uma sensação de impotência e profunda tristeza devido ao país em que vivo. Esta sensação não ocorre por causa dos meus amigos achegados, ou por causa dos irmãos na fé, muito menos se refere aos colegas de trabalho, de ministério ou à denominação que sirvo. A sensação ascosa se dá exclusivamente pelas notícias sobre a corrupção instaurada entre os políticos do Brasil.
O nepotismo, a ladroagem, a mancomunagem, a prevaricação, a improbidade, o desvio, são cada vez mais práticas livres e destituídas de punição e decência. Ainda por cima, a imunidade parlamentar, que hoje não faz mais sentido algum devido à democracia vigente, apenas privilegia aqueles que se colocam muito acima do bem e do mal.
Que desanimador, eu vivo num país onde a sonegação de impostos é punida com severidade, mas os gastos públicos torpes são celebrados com pizza ou, mais recentemente, com panetones e oração evangélica de gratidão ao deus Mamom.
É interessante notar que esse problema não é difícil de detectar. Aliás, o velho Max Weber já dizia que há dois tipos de políticos: o que vive para a política e o que vive da política. O primeiro possui a ambição política em si mesma, é aquele que deseja fazer política para o outro, é o que trata a coisa pública como algo que não lhe pertence. Já o segundo é o bandido que se rebaixa ao patamar do valor meramente instrumental a serviço de si mesmo, ou seja, trata a coisa pública como propriedade privada e dela extorque a sua prosperidade financeira e simbólica. É aqui que encontramos o problema: o uso criminoso daquilo que não lhe pertence como se fora um bem particular.
Diante de tanta desilusão percebo que possuo o honrado dever de inundar a minha mente com a lucidez da Palavra de Deus. E quando isso ocorre, descubro dois pontos cruciais sobre o tema em tela:
1) O Político é resultado da depravação total. Para alguns pode parecer um clichê reformado, mas não é. Quando eu vejo pessoas comuns invadindo a calçada com mesas e cadeiras para receber a clientela de sua pequena lanchonete; ou quando vejo alguém cobrando dinheiro para que outro possa estacionar em lugar público; ou quando alguém coloca o próprio carro em cima da calçada; ou quando o patrimônio público (como fios, metais, chapas galvanizadas etc.) é saqueado por inescrupulosos; ou quando um caixa de padaria não emite cupom fiscal do pãozinho vendido; quando tudo isso e mais coisas acontecem, percebo que o político não é um corrupto isolado, ele não é diferente do restante da rede social brasileira. Isso mesmo, pois a calçada é um espaço público onde devo caminhar livremente. O mesmo ocorre com os fios, chapas ou qualquer outro material pertencente ao patrimônio público, tudo está a serviço da sociedade. No caso do documento fiscal, quando o comerciante me cerceia desse direito, ele, na verdade, está embolsando todos os impostos embutidos que eu estou pagando. Como podem ver, somos roubados varias vezes na “cara dura” e nem nos apercebemos mais. O mais irônico é que a mesma sensação de impunidade sentida pelo político é a mesma sentida pelos malandros que roubam na nossa cara. A natureza depravada é a mesma nos congressos e nas ruas.
2) O Reto Juiz a tudo julgará. Eu sei muito bem que este mundo não é a última fronteira da alma humana. Ao contrário, é o começo de uma eternidade pós-morte. Não posso negar que sinto certo alívio quando lembro que os depravados serão julgados pelo Santo Tribunal. Ninguém ficará impune e nada terá como desfecho uma pizza ou um panetone. Aliás, a única coisa que haverá depois do juízo é o que Apocalipse chama de lago de fogo e de enxofre, morada eterna do Diabo e seus seguidores. Nesse local não haverá diversão, mas somente choro e sofrimento. Os políticos (frutos da sociedade depravada) arderão no inferno caso não se arrependam do seu mal como fez Zaqueu diante do chamado irrecusável do Senhor Jesus.
Bem, com tudo isso afirmo que encerro o ano com duas sensações distintas: por um lado, como eu gostaria que houvesse punição no Brasil nos níveis de alguns poucos países da Europa e América do Norte. Como eu gostaria de ver pelo menos um político atrás das grades pagando por seus crimes sujos e abomináveis, apenas unzinho, mas parece que isso não acontecerá. Logo, a primeira sensação é a descrita no início do texto: impotência e profunda tristeza. Por outro lado, faço como o profeta Jeremias que desejou encher a mente com o que realmente interessa. Quero sempre lembrar que o meu Senhor é misericordioso, gracioso, soberano e justo. Ele, em meio a todo esse absinto na boca, é a minha porção, portanto, esperarei nele.
Concluo dizendo que sinto pena daqueles que restringem a vida a este mundo, daqueles que não possuem a graça, daqueles que se corroem diante das atrocidades da vida totalmente destituídos de esperança. Isso porque, para mim, mesmo com tanto desencanto ao redor, tudo isso serve para ratificar a minha peregrinação e o meu anseio pela eternidade com o Senhor.
Portanto, que o ano vindouro seja como todos os anos da minha vida desde o momento em que Jesus passou a ser o meu Senhor, transformando-me em cidadão do céu. Que em 2010 eu veja mais uma vez a graça do Senhor Deus em meio a todo o lamaçal da depravação humana.
Fora todos os corruptos impunes. Toda glória ao Deus santo e justo!
Sola Scriptura.
P.S. A foto acima que mostra dinheiro na meia é de um prefeito da região centro-oeste. Para mais detalhes veja a reportagem clicando aqui.

É NATAL! E AGORA, O QUE ESCREVER?



Fiquei a pensar sobre o que escrever em mais um Natal. Não que os assuntos sejam escassos, a questão é que todos já estão mais que batidos.

Eu poderia escrever sobre a imprecisão da data, ou seja, que Jesus não nasceu em Dezembro ou Janeiro (como quer a Igreja Cristã Oriental), pois essa época é extremamente fria na região da Judéia e os pastores, conforme o Evangelho de Lucas 2: 8 – 20, não estariam no campo com suas ovelhas. Aliás, por esta informação do evangelista, o nascimento do Salvador se deu, provavelmente, entre maio e julho.

Eu poderia escrever sobre a já tão batida questão da incorporação do paganismo romano ao cristianismo. Refiro-me às antigas comemorações do solstício, festa celebrada pelos pagãos do império romano e que serviu de inspiração para o atual “25 de dezembro”. Poderia até reforçar dizendo que a Igreja Primitiva, antes da suposta conversão de Constantino, nunca festejou o nascimento de Jesus.
Eu poderia escrever sobre os elementos estranhos que nada têm a ver com Jesus. Temos a árvore e a guirlanda, elementos da flora que serviam como objetos de adoração aos antigos nórdicos, elementos esses que passariam a simbolizar o Natal. Há as luzes que tremulam nas casas, perpetuando a memória das velas utilizadas nos templos católicos. Há o São Nicolau de Myra (conhecido por aqui como Papai Noel) que, com sua indumentária “made by Coca-Cola Company”, alegra a imaginação dos que querem receber presentes e agrados.
Eu ainda poderia escrever sobre o maldito consumismo exacerbado estimulado pela mídia que, por seus fortes apelos, leva muitos ao crime do roubo. Há a famosa “depressão natalina” que aumenta os rendimentos dos psicólogos e dos psicanalistas. Há as mensagens de solidariedade, amor e caridade, mensagens essas totalmente esvaziadas de sentido.

Como vocês podem ver, eu poderia revelar muita coisa...
Mas o que importa tudo isso? Em que cresceríamos diante dessas informações tão batidas? Diga-se de passagem, o Natal como comemoração mais divide do que ajunta, mais rui do que edifica, mais escandaliza do que estabiliza. E é por esse motivo que, para mim, o Natal nada significa.

Aliás, o Natal nada tem a ver com o fato de que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Ou seja, vindo a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. Como resultado, posso afirmar que fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal (João 3: 16, 17; Gálatas 4: 4, 5; 1 Timóteo 1: 15). Não, não, esta poderosa mensagem nada tem a ver com o Natal. Natal é vazio, Natal trata de paz e amor que não ultrapassam o coração depravado do homem sem Cristo.

O que escrever a mais? Apenas isto: muito obrigado meu Senhor pelo nascimento do meu Salvador, evento histórico que ratificou a minha salvação e eleição. Evento que nada tem a ver com as celebrações do Natal!

Sola Scriptura!

A IGREJA DESNECESSÁRIA


A Igreja cristã sempre sofreu todo tipo de ataque ao longo de sua trajetória por meio das investidas despóticas promovidas pelos impérios e nações cheios de ódio; por meio das agressões violentas proporcionadas pelos religiosos cheios de preconceito; e por meio das injúrias impiedosas promovidas pelos intelectuais ateus ou agnósticos cheios de orgulho e soberba.


Dentre tais ataques, há um que se apresenta como a pior de todos, trata-se do acometimento sutil que nasce e se desenvolve dentro da própria Igreja para confundir os que querem se firmar na fé. Não foi à toa que certa vez Jesus alertou seus discípulos sobre o joio de Satanás que seria semeado em meio ao trigo do Senhor. Da mesma forma, o apóstolo Paulo, no final da sua vida, exortou Timóteo, um de seus sucessores no ministério pastoral, para que pregasse a Palavra sob qualquer circunstância, pois muitos cristãos nominais não iriam mais sustentar a sã doutrina, ao contrário, estariam sempre cercados de “pregadores” com mensagens favoráveis aos desejos pecaminosos. Também Judas afirmou que homens não tementes a Deus entrariam no meio do povo cristão sem serem notados para torcerem a mensagem da graça divina a fim de arranjarem uma desculpa para a vida imoral. Fica claro, então, que o ataque interno é o mais perigoso e destrutivo que existe. Portanto, resta saber como se dá esse ataque, quem são os inescrupulosos, o que ensinam e que tipo de igreja eles promovem e apresentam ao mercado.

Ao ponderarmos sobre este assunto com mais acuidade, descobriremos que não é difícil identificar tais igrejas hoje. Quero inicialmente fazer uma abordagem do ponto de vista teórico e do ponto de vista prático.

Do ponto de vista teórico, elas se caracterizam pela postura humanista. Para uma melhor compreensão, é importante estabelecer aqui a diferença entre o humanismo e o humanitarismo. Humanitarismo é a preocupação com a dignidade humana proporcionada pela liberdade, pela justiça imparcial e pela igualdade. É a luta para que as injustiças sociais promovidas por sistemas pecaminosos e opressores sejam exterminadas. É, afinal, a postura resultante da exortação do Senhor descrita pelo profeta Isaías ao afirmar que a santidade anda de mãos dadas com o humanitarismo: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.” Já o humanismo vai muito além, é a tendência de alocar o homem no lugar de Deus. Embora o termo “humanismo” seja mais ou menos recente do ponto de vista da jornada humana neste mundo, a postura ocorre desde a tentação do Éden. Historicamente também o percebemos no discurso dos sofistas, na proposta da renascença, e no fulcro da modernidade até os dias de hoje. Ao contrário do que muita gente pensa, a referência dos humanistas não é o ser humano em relação a si mesmo, mas o ser humano em relação a Deus. É nesse sentido que entendemos as tendências que ficaram conhecidas por deísmo, agnosticismo, relativismo, panteísmo ou ateísmo.

Do ponto de vista prático, tais igrejas possuem uma preocupação obsessiva: o crescimento numérico. Isso não significa dizer que o crescimento de uma igreja seja algo errado, pelo contrário, cada cristão deve evangelizar com responsabilidade e ininterruptamente para que Deus possa alcançar os seus eleitos. A questão aqui não é a evangelização, e sim a forma que se utilizam para crescer. Há uma expressão que explica a metodologia utilizada, a expressão é “pescar em aquário”, que significa o crescimento pragmático em detrimento da qualidade e do comprometimento com a santa Lei. Em outras palavras, o alvo principal não são os que estão no mundo, o alvo principal são os que já estão em alguma igreja cristã. É a sedução pela célebre frase: “venha para a minha igreja porque ela é melhor do que a sua.” São entidades abarrotadas de professos de outras igrejas, é o crescimento cínico que acontece sem ética e sem compromisso.
Com base nesses dois pontos de vista, quero especificar algumas características específicas que ajudam na identificação desses grupos, ou seja, ressaltar os desdobramentos do humanismo que, oferecidos e barganhados em todos os setores da sociedade, envergonham o genuíno Evangelho. São os donativos que buscam seduzir e agradar ao homem em detrimento de Deus, são os atrativos estranhos às Escrituras. Há, ao meu ver, quatro tipos de igrejas: a do ceticismo, a do mercado, a do entretenimento e a do sectarismo.

A igreja do ceticismo. Muitos acreditam que, para tornar o cristianismo interessante à sociedade, devem encerrá-lo nos porões da ignorância e da ingenuidade. Afirmam que a Bíblia está cheia de mitos e de mensagens que não passam de metáforas textuais. É a adaptação da Igreja às críticas impiedosas das academias e dos que crêem que somente a ciência deve ser tida como um conhecimento confiável. A pressão ocorre sobre os que acreditam na inerrância e na total inspiração das Escrituras, é a tentativa de desmoralizar e envergonhar o cristão que passa a ser acusado de “néscio” e “fanático”. Os líderes sempre são simpáticos na convivência, mas implacáveis em suas afirmações. São indivíduos que tem causado muito mal aos eleitos de Deus, pois o único objetivo que possuem é a satisfação em se reconhecerem como intelectuais “amadurecidos” e inteligentes capazes de elaborar explicações racionalizadas que desprezam o sobrenatural e os milagres. Embora, de todos os movimentos perversos, este seja um dos menores grupos no cenário nacional, sua proposta sórdida é corrosiva e destruidora, levando os seus discípulos ao desespero e à desonestidade para com a convivência respeitosa entre o conhecimento teológico e o conhecimento filosófico e científico. Em suma, a igreja cética possui a vocação para reduzir o reino de Deus em um grande questionamento.

A igreja do mercado. Aqui temos o maior grupo no Brasil hoje. São as igrejas que transformam o cristianismo em um grande hipermercado de opções. As ofertas variam entre a possibilidade da boa saúde, de muito dinheiro no banco, do prestigio total, enfim, da total satisfação garantida. Basta pagar, e pagar caro, pelos serviços divinos para que possam usufruir das benesses que transformam o Deus justo e Santo em um melancólico despachante celestial “encurralado” por seus “súditos” cheios de “autoridade”. O principal objetivo de seus líderes é o enriquecimento fácil à custa da boa fé popular ou por meio da promiscuidade político-partidária que faz com que seus pastores estejam nas folhas de pagamento do setor público ou ainda pelo desvio do dinheiro público para o financiamento da construção dos templos destinados à negociata espiritual. Vale tudo para enganar: objetos sagrados, água do rio Jordão, óleo bento, teatralização da fé, etc. Além disso, a autoridade dos líderes migra do poder da Palavra para os títulos inusitados de “bispo”, “apóstolo”, “arcanjo” etc. Este é, sem dúvida alguma, o lado piegas e bizarro daqueles que destroem a fé bíblica por meio da perseguição ideológica e utilitarista. Em suma, a igreja do mercado possui a vocação para transformar o reino de Deus em um grande shopping center.

A igreja do entretenimento. Um dos pontos mais críticos nas igrejas hoje é a confusão entre show e culto. É quando o show se torna um culto e quando o culto se torna um show. O alvo principal não é agradar a Deus por meio da adoração, comunhão e louvor, mas entreter aos que estão presentes. O objetivo é fazer um culto “gostoso” aos participantes que buscam o bem-estar acima de qualquer outra prática. Não estou defendendo aqui o culto ranzinza, chato e destituído de alegria, o que estou dizendo é que o culto solene deve também conter temor e tremor, pois quanto mais enxergamos a graça de Deus, muito mais tememos diante desse Deus gracioso. Nesse contexto de que tudo é alegria, há também a disseminação de que a misericórdia de Deus existe apenas para afrouxar a busca pela santidade. Com isso desprezam a advertência do apóstolo Paulo quando diz: “Será que devemos viver pecando para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?” Em suma, o que encontramos aqui é a oferta de um cristianismo sem revezes por utilizar os modelos do mundo em suas práticas. E se não há hostilidade por parte do mundo, logo se torna um cristianismo sem dor, sem sofrimento, sem repressão da cobiça, sem perseguição. É a doutrina que relativiza o pecado em detrimento dos valores a muito defendidos como: a virgindade até o casamento, a luta contra o divórcio, a incontaminação que nos afasta da licenciosidade das boates e das bebedeiras. Em suma, a igreja do entretenimento possui a vocação para transformar o reino de Deus em um grande parque temático.

A igreja do sectarismo. Não há nada pior nesse mundo que um espírito sectário. É triste perceber tantas pessoas que se arrogam afirmando que somente elas possuem o caminho verdadeiro. É óbvio que eu creio que há somente um caminho que conduz a Deus, esse caminho é Jesus, portanto não é nesse sentido que eu estou falando. O sentido dado aqui é a manipulação do Evangelho que passa a ser brutalmente desfigurado apenas para ufanar os indivíduos. Não é sem propósito que a esmagadora maioria destes grupos sempre afirma que a existência de suas igrejas está embasada num pseudo-propósito de Deus em retificar a sua igreja na terra, uma vez que já está farto das demais denominações cristãs. Afirmam também que a sua origem se deu por uma revelação direta a um líder específico. São grupos que colocam em pé de igualdade com as Escrituras tais revelações que, posteriormente, se tornaram livros sagrados. Como resultado, pregam dizendo que a salvação, a revelação divina, o usufruto das bênçãos, o contato com Deus só podem acontecer sob suas doutrinas particularmente reveladas. Logo, as demais igrejas são satânicas e proscritas. A triste conclusão é a de que há somente um único caminho que conduz a Deus, e esse caminho não é Jesus, esse caminho é a igreja que fundaram e defendem. Ao olhar para a minha própria igreja, contrastando-a com outras denominações fiéis ao Senhor, sempre me lembro que o Reino de Deus não está circunscrito a uma instituição, mas está sempre presente onde estão os eleitos de Deus. Em suma, a igreja sectária possui a vocação para transformar o reino de Deus em uma seita restrita.

Concluo dizendo três coisas: primeiro, embora o humanismo seja uma terminologia recente, sua essência, como já afirmei, existe desde a tentação no Éden, é a postura que sempre caminhou contra o povo de Deus; segundo, o Senhor sempre alertou o seu povo contra os falsos líderes, os falsos pastores, os falsos mestres cuja manifestação poderia até enganar um eleito: “...pois surgirão falsos ungidos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito.” Terceiro, a única arma contra tudo isso é a Palavra de Deus que deve ser lida, meditada e vivida. Infelizmente não há como se livrar de tantos erros disseminados, mas pelo menos, por meio da revelação especial de Deus, podemos conhecer a banda desnecessária da Igreja de Cristo.

Sola Scriptura
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