O RITUAL CRISTÃO DA PÁSCOA

A sociedade ocidental se prepara para comemorar aquilo que chamam de “páscoa”, uma festa pagã comemorada por espiritas, maçons, ateus, católicos, evangélicos, enfim, pela sociedade em geral.

Mas por que considerar esta “páscoa” pagã? A resposta pode ser vista na televisão, nos jornais, nas revistas ou na Internet. Enquanto os católicos se submetem à dietas mágicas e rituais estranhos, o ateu quer mais aproveitar o feriadão. Portanto não é a verdadeira páscoa do Corpo de Cristo.

O que também chama a atenção é que nesta época os professores da Escola Dominical se empenham nos esclarecimentos às crianças de que o coelhinho e seus deliciosos ovos depáscoa” (vejam o nome do doce em questão) não são verdadeiros, mas que verdadeira é a história da morte de Cristo. Dito de outra forma, vemos o esforço descomunal para substituir o coelho pelo Cordeiro. Será que tudo isso não soa estranho quando se busca incutir na mente das crianças o abandono daquilo que elas ganham em casa? Na igreja dizem que o ovinho é falso, mas em casa recebem com alegria a guloseima.

Eu acredito que devemos atacar o mal pela raiz. Seria muito mais bíblico cumprir o que está em êxodo 12: 26, 27.

Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou.

E este texto se aplica hoje ao momento da Santa Ceia, a nossa verdadeira páscoa conforme 1 Coríntios 11: 26.


Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

Devemos parar de valorizar um ritual pertencente ao calendário litúrgico católico e obedecer às Escrituras. No momento em que o Corpo de Cristo realiza o sacramento da ceia, os pais devem aproveitar para ensinar os filhos sobre o significado da morte, da ressurreição e da segunda vinda do Cordeiro de Deus. Não se trata de uma competição entre coelho versus cordeiro, mas de observar como Deus nos orienta quanto ao ensino da verdadeira páscoa aos nossos filhos.

Como já expressei em outra postagem, não vejo problema em aproveitar o feriado da “páscoa” como estratégia para a evangelização, o mesmo se aplica ao 25 de Dezembro. Mas que não passe disto!

O CULTO INFANTIL

Ao ler sobre os argumentos que justificam o “culto infantil” (veja aqui), aventurei-me a fazer uma reflexão sobre cada ponto apresentado:

1- O culto infantil promove a integração futura no “culto dos adultos”

Reflexão: Acredito que o “culto infantil” rouba dos pais a responsabilidade de ensinar e disciplinar seus filhos a se comportarem e a amarem o culto solene. Diante da incapacidade de alguns pais de controlar seus filhos no momento da adoração, o “culto infantil” surge como alternativa para suprir esta dificuldade.

2- O culto infantil possibilita a participação ativa no culto (leitura bíblica, cântico e oração) num contexto maior da congregação.

Reflexão: Eu vejo que a participação das crianças com seus pais no culto solene não exclui o privilégio de acompanhar a leitura bíblica, do cântico e da oração dirigidos por liturgos e pregadores adultos.

3- O culto infantil cria a interação maior com o pastor (é muito comum as crianças dizerem: “aquele é o meu pastor”, pois cada uma se sente valorizada ao ouvir e ver a este pastor pregando para elas).

Reflexão: Penso que aqui ocorre exatamente o contrário, a falta de convívio com o pastor e sua pregação no culto faz com que prefiram a professora com seus recursos lúdicos.

4- O culto infantil é uma forma didática de ensinar às crianças doutrinas importantes.

Reflexão: Aqui encontro um dos dois argumentos reais para a prática do “culto infantil” quando a psicopedagogia determina sobre o que fazer e o que não fazer com as crianças em detrimento daquilo que as Escrituras ordenam. O outro argumento ao lado deste é que o "culto infantil" proporciona tranquilidade aos pais para ouvir o sermão.

5- O culto infantil dá a criança um profundo senso de auto-valorização, tal qual Jesus fez quando pegou as crianças no seu colo e disse aos discípulos que não as impedissem. Precisamos nos dedicar às crianças, mais do que simplesmente passar a mão na sua cabeça.


Reflexão: Mais uma vez a psicologia tenta sobrepor o Evangelho que não ensina o desenvolvimento da auto-valorização, ao contrário, o Evangelho ensina o negar-se a si mesmo, atitude que promove a santidade e o temor do Senhor.
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