O tema sobre o aborto foi levantado recentemente por ocasião da menina de nove anos que engravidou de gêmeos de seu padastro inescrupuloso e monstruoso, Jailson José da Silva, que a molestava desde os seis anos de idade em Alagoinha, Pernambuco. O debate esquentou quando o arcebispo de Olinda e Recife, José Cardoso Sobrinho, tentou dissuadir os pais a não permitirem o aborto. Mas a tentativa foi frustrada, além de levantar inúmeras críticas na imprensa. Diante de toda essa celeuma surge a seguinte pergunta:
“O aborto é apenas uma questão ética ou também se trata de uma questão moral”?
De início, eu diria que o ponto principal no caso não é o direito emocional ou psicológico de uma criança tão destruída pela violência. A questão aqui é sobre o direito de dois fetos sobreviverem ou não diante do ocorrido. Eu sei que as emoções tão brutalmente massacradas da criança molestada devem ser tratadas da melhor maneira possível com bons especialistas. Mas isso não dá o direito ao Estado de permitir a morte proposital de dois outros seres humanos. Ou a vida possui valor em essência, ou então podemos relativizá-la dependendo do estágio em que ela se encontra.
Que a gravidez era de risco, isso ninguém discute. Por outro lado, há nos arquivos da medicina casos semelhantes onde a mãe e os bebês sobreviveram. Eu desconfio que a maior motivação para esse aborto não foi o risco em si, mas a maneira como esse risco foi estabelecido, isto é, fruto do abuso de um pedófilo depravado.
Todo aborto é e sempre será um atentado contra a vida humana. O médico e seus auxiliares que realizam-no simplesmente matam covardemente um ser que está totalmente desprovido de força para se defender. Caso os dois fetos nascessem, eles teriam um nome, certidão de nascimento e uma posição dentro da sociedade. É para mim revoltante saber que um ser humano ainda em seu estágio fetal não possui nenhuma segurança quanto á sua sobrevivência nesse mundo. Caso o Estado não saiba, os fetos abortados experimentam a dor física até a morte. Também é nojento ver pessoas que se preocupam tanto com plantas e animais (preocupações legítimas, diga-se de passagem), reivindicando para que não sejam exterminados ou para que não sofram dor, mas que, ao mesmo tempo, afirmam que um feto pode ser descartado em prol do bem-estar da mãe. De onde vem esse direito? Quem o instituiu? Um arbusto ou um golfinho valem mais?
Para mim, duas "crianças" foram exterminadas por causa de uma terceira. Seria mais ou menos como se alguém matasse um adolescente para que o coração dele fosse transplantado para o peito de sua mãe gravemente cardíaca. Caso alguém diga: “mas é diferente”! Eu pergunto: “onde está a diferença? Está no cordão umbilical? Ou no local onde se encontra esse filho? Ou no seu estágio de vida?
A sociedade majoritária tem demonstrado que é, acima de tudo, narcisista. Ninguém possui o direito de matar alguém, isso é o que determina o sexto mandamento. Se a sociedade se apraze em relativizar a vida humana conforme as suas enfermidades morais, isso é contrário à Lei de Deus.
É por isso que para mim, o caso do aborto da criança de Alagoinha está muito acima da ética, é um problema moral! Um problema de pecado contra o doador da vida! Aliás, esse aborto pode muito bem ser definido como um atentado mortal contra duas vidas por causa de uma terceira.
Sola Scriptura.
25 comentários:
Excelente, Alfredo.
Agora até o Presidente Lula criticou o Bispo.
Creio que mais uma vez a ICAR sai na nossa frente nessas questões éticas.
Parabéns!
Samuel Vitalino
Hoje mesmo (06/03) vi um programa reivindicando o fim de fazendas que criam animais confinados, pois os animais têm o direito de viverem "felizes"!
Grande Samuel,
obrigado pelas palavras. De fato a situação em nossa sociedade está cada vez mais alinhada com o seu caráter depravado. Nós que conhecemos a Lei de Deus devemos proclamá-la com brados contra tanta degeneração.
Um forte abraço.
Alfredo.
Tulio, isso demonstra a brutal relativização da sociedade apodrecida pelo pecado.
No Canadá há um projeto de lei tramitando que proíbe a imagem de animais felizes em embalagens de embutidos ou derivados de carne. A argumentação é a de que eles, os animais, sofrem ao serem abatidos.
Detalhe, a partir de 1973, a prática deixou de ser ilegal. O Canadá é um dos países do mundo que dá mais liberdade de fazer um aborto e o acesso é fornecido pela assistência médica pública.
Pr. Alfredo,
Particularmente, eu creio na soberania de Deus. Contudo, devo reconhecer que os homens estão subordinados
às leis impostas pelo Estado e há muito esqueceram as leis estabelecidas por Deus. Nesse aspecto, partindo da primícia que a criança de fato foi vítima de estupro, concordo que por mais traumático que fosse o processo de reabilitação psicologica, deveria o Estado proibir o aborto, salvaguardando o direito à vida do nascituro.
No entanto, a lei também permite o aborto quando a vida da mãe corre perigo, nesse aspecto é coerente resguardar a vida de quem já goza dela em prol do feto que vive apenas uma expectativa de direito já que por circunstâncias naturais ele sequer chegue a nascer.
Por fim, receio que é inadimissível disciplina por parte da igreja aos médicos, pois estavam no exercício regular da profissão, nem a mãe da criança, tendo em vista sua débil situação emocional.
Cabe, no entanto, um acompanhamento da igreja para que tal recuperação se dê da forma mais amena possível.
Sola Gratia
Pastor Alfredo,
Compreendo sua preocupação em ressaltar o aspecto moral da questão.
Mas ainda assim creio que a melhor opção nesses casos é o aborto.
Penso que seja um mal “menos ruim”.
Digo isto porque não creio que uma mãe que sofreu uma violência desse jaez tenha condições emocionais para criar a criança assim concebida, sobretudo no caso em comento: uma criança concebendo crianças gêmeas.
Ademais, a violência sofrida por essa criança-mãe fatalmente seria por ela transferida para os filhos, que assim seriam duplamente apenados: viver com a revolta materna (e também familiar, pois não se pode esquecer os sentimentos da avó traída neste episódio) e o estigma fatalmente imposto pela sociedade.
Sinceramente, para mim seria uma trajédia maior o nascimento com vida dessas crianças.
Caro Alfredo... que grata satisfação ler seus posts. Estratégias de um partido de esquerda para corromper a moral e os costumes cristãos... esse é o PT.
Abração
Jean
Caro Alfredo:
Infelizmente as decisões éticas da nossa terra não se pautam por quaisquer considerações sobre os princípios de Deus, mas meramente por considerações antropocêntricas.
No entanto, a complexidade desse caso me intriga. Não tenho condição de fazer as avaliações médicas (essas são fruto, também, da dádiva divina do conhecimento, possibilitado pela Graça Comum de Deus), nem de avaliar o quanto a vida da menina estaria em risco. As coisas correram rápido demais.
Com olhar de leigo, muito pesaroso, vi as fotos e a situação dela - tão jovem e tão destituída e roubada de sua inocência, por aqueles próximos dela. Um corpo de criança carregando duas vidas, às quais não estava fisiológicamente preparada(no desenvolvimento natural divino), ainda, para carregá-las. O quanto de risco à vida dela, já tão massacrada e abusada, traria a continuidade de tal gravidez? Não sei.
Isso leva a um dilema ético. Não seria ele comparável ao que é enfrentado por um enfermeiro que trabalha em um hospital superlotado, que está com os doentes espalhados pelo corredor, alguns em estado terminal, e que vê apenas um leito sendo aberto, na ala de cirurgia? Como ele vai selecionar quem vai viver e quem vai morrer? Pela cronologia da entrada ("Deus mandou esse primeiro do que aquele, então vou atender na ordem de chegada")? Ou seria por uma compreensão subjetiva da gravidade do caso ("acho que esse aqui, que chegou depois, está morrendo mais rápido que o outro, que chegou antes")? Ou pela idade ("Esse, que está morrendo já está idoso, vou salvar o mais jovem que tem uma vida toda pela frente")?
No caso em questão, da menina grávida, vejamos 4 possibilidades:
1. Matar 2, deixar 1; salvar 1: abortam-se os fetos, salva-se a mãe(situação decidida pelos médicos).
2. Matar 0, deixar 3; salvar 0: não se faz nada, morrem todos (situação considerada a mais provável pelos médicos).
3. Matar 0, deixar 3; salvar 2: não se faz nada, morre a mãe, salvam-se as crianças (situação considerada improvável pelos médicos).
4. Matar 0, deixar 3; salvar 1: não se faz nada, morrem os fetos, salva-se a mãe(situação considerada possível, pelos médicos, mas com alto risco para a mãe).
A única coisa clara para mim, nessa questão e nesse estágio, é o merecimento da morte por parte do padrastro; a quem imputo, igualmente, a responsabilidade pela morte das crianças que foram geradas.
A posição do arcebispo lá da terrinha, não veio embasada de considerações bíblicas, mas de um apelo "à lei canônica". No dia que essa mudar, ele muda, também. Precisamos, realmente de muita humildade e aprofundamento nas Escrituras para discernir o curso, em casos como esse.
Um abraço,
Solano
Caro Alfredo:
Acho que vou blogar meu comentário desesperançado, acima, com algumas revisões e acrescentando uma quinta alternativa, para os resultados.
Abs
Solano
Querido Solano
reconheço que o assunto é bastante complexo, sobretudo porque envolve um ato criminoso de estupro contra uma criança que deveria ser protegida. Mas penso que nada pode justificar o aborto.
No caso que você mencionou sobre o enfermeiro que deveria escolher alguns dentre muitos, em minha visão, alí não tínhamos a intervenção de um médico em retirar a vida de alguém. Para mim a distinção está aí, escolher um dentre dois moribundos é diferente de se retirar a vida de alguém.
Como também há diferença com relação à eutanásia, assunto extremamente complexo para mim.
Ontem alguém me perguntou qual seria a minha decisão se minha esposa estivesse vivendo uma gravidez de altíssimo risco. Respondi que, de acordo com as minhas convicções, a encorajaria a não abortar e, ao mesmo tempo, buscaria a misericórdia de Deus.
Em minha mente continua a situação de duas vidas ceifadas por causa de um. Por outro lado, concordo com a pena capital do padrasto que, nesse caso, é o grande responsável.
Um grande abraço.
Caro anônimo,
mesmo que a lei do Estado seja justificativa aos médicos, ainda assim, o pecado foi realizado. Com relação à ICAR, a posição para mim é mais pela vida como um fim em si mesma, até porque, biblicamente, há casos em que se é lícito matar um ser humano.
Abraço.
Caro Anônimo,
eu entendo o peso emocional que esse caso traz. Também fico chocado com a situação da criança-mãe que tanto sofreu. Mas ainda assim, o aborto não pode ser considerado como uma saída.
Nesse caso, Deus mesmo poderia matar os dois fetos e preservar a vida já tão sofrida da mãe. Nesse caso, o aborto espontâneo seria justo.
Com relação à quem deveria criar os gêmeos, penso que, pelo contexto, a adoção seria o melhor caminho.
Grande abraço.
Nada!nada justifica esse ato terrivel de sacrificar duas vidas inocentes!
Tudo isso e consequencia de uma sociedade sem Deus.
Paz!
Caro Pb. Jailson,
é assim que penso.
Abraço.
Duda, quer dizer que vc seria a favor da pena de morte?
Bom, dei uma lida no Blog do Pr. Alfredo e achei muito bom texto.
Gostaria de saber me expressar dessa forma, assim, erudita e completa.
explanou muito bem sob o prisma filosófico da questão ética, moral e
axiológica. (pronto Pr., pode ficar feliz agora).
Entretanto, minha opinião é um pouco diferente.
Como todos já devem saber, o código penal autoriza o aborto em caso de
risco de vida para a gestante e em caso de estupro.
No caso da gravidez gerar risco de morte para a mulher, analiso pelo
princípio da legítima defesa. Ocorre legítima defesa quando você
precisa sacrificar um bem/direito de outra pessoa como sendo a única
forma de salvar o seu próprio bem/direito.
Imagine a hipótese (assustadora) de uma pessoa trancada numa sala com
você dizendo que vai tentar te matar e só vai parar se for morta.
Nesse caso todo mundo aceita que uma legítima defesa é a única saída
para você se salvar.
No caso de uma gravidez de risco de morte para a gestante, o feto está
ameaçando a vida da mulher, e portanto ela estaria, em tese, tirando a
vida do feto em legítima defesa,.
Nesse ponto, surge o primeiro complicador: o feto não pediu para ser
gerado, e sua ameaça à mãe também não é intencional.
Sob este aspecto, toda mulher antes de gerar um filho deveria se
perguntar: estou pronta a colocar minha vida em risco? Ora se a mulher
quis fazer o filho, então não é o feto que tem que sofrer as
consequencias, mas sim, ela.
Agora, no caso de uma mulher engravidar mediante estupro, a coisa já
muda, pois assim como o feto, a mulher também não teve vontade.
Nesse ponto, entra a discussão sobre o que é mais importante, a vida
do feto, ou a "dignidade" da mulher. Aqui concordo com o pastor
alfredo e com o bispo: a vida humana vale mais. Logo, o fato do
estupro não autoriza uma violência ainda maior contra a vida.
(não vou nem discutir os argumentos ridículos tipo: ah coitada da
mulher que vai ter que passar o resto da vida olhando pra criança e
lembrando do estupro)
Por fim, no caso de uma mulher engravidar mediante estupro (não deu
causa) e o feto lhe gerar risco de morte, ai sim, concordo que o
aborto não seria errado.
E no caso da menina grávida de gêmeos, iria depender da avaliação
médica (o que foge aos meus conhecimentos) será que ela realmente
estava em risco de morte (eu imagino que sim, mas só os médicos
poderiam dizer com segurança)!
aí no caso, a conta talvez não seria Matar 2 vidas pra salvar uma,
talvez seja: matar duas vidas inocentes para não morrerem 3 inocentes.
Se eu fosse a grávida, preferiria correr o risco de vida do que abortar.
um forte abraço a todos.
Marcelo Alt
Sim Caffa, sou a favor da pena capital.
Rev. Alfredo,
Graça e Paz!
Antes de mais nada, gostaria de me posicionar. Sou cristão, reformado, convicto de minha fé. Abomino o aborto.
Mas esse caso, em particular, traz um tempero diferente. Não podemos negar.
Vou colocar algumas questões, obviamente para refletirmos melhor sobre o tema.
Vou fazer um parêntesis e dizer que tenho uma filha de dez anos que mora com a mãe e o padrasto.
Não sei se o irmão tem filhos e se tem alguma menina com a idade próxima dessa pobre criança.
Imagine se fosse com você. Fiz esse exercício intelectual. O que eu faria?
Deixaria minha filha passar por um processo gestacional, em plena infância, para gerar dois filhos frutos de uma violência, sem medida que ela sofreu?
Vamos complicar um pouco mais. Imagine que o agressor foi processado, condenado e cumpriu a sua pena. Pagou a dívida com a sociedade. E então, ele resolve reinvidicar a sua condição de pai... Será que eu dexaria que essa possibilidade (que seria um risco concreto)ocorrer? Submeteria minha filha a tamanho constrangimento? Deixaria ela reencontrar, cara a cara, o bárbaro agressor?
A resposta a tudo isso é muito difícil. Não acho que a solução radical seja a melhor. Esse caso é intrigante pois qualquer decisão adotada será imperfeita. É clara a dúvida a respeito de qual valor deve ser protegido.
Tudo o que foi dito no seu "post" é a mais absoluta verdade e subscrevo. Porém, esses pequenos questionamentos feitos servem para mostrar que a questão não é tão simples...
Particularmente, fico com uma enorme dúvida em meu coração. Qual a decisão mais correta??
Sou bastante prático e creio que adotaria o seguinte comportamento:
a) consultaria a DEUS em oração;
b) submeteria o pedido de autorização do aborto à Justiça (Poder Jud);
c) acataria a decisão, entendendo que DEUS soberanamente a permitiu.
Baseio a minha postura na convicção de que as autoridades civis são Ministros de DEUS para o nosso bem, conforme registra o Apóstolo Paulo em Romanos.
Creio que o melhor a fazer é orar pela vítima e sua família.
Cordialmente.
SOLI DEO GLORIA!!!
Cristiano Pereira de Magalhães
Caro Cristiano,
sim! sou pai de uma menina de 8 anos linda e amada. Sei também que a situação mexe com as emoções pela gravidade do pecado cometido pelo inescrupuloso padastro, o verdadeiro responsável por tudo o que aconteceu. Mas continuo vendo a essência moral. Isso pode parecer frieza, todavia é a tentativa de não relativizar aquilo que está claro no sexto mandamento.
Com relação ao magistrado ser o braço vingativo de Deus, concordo plenamente. Por outro lado devemos entender que a lei laica pode contrariar a Santa Lei. Nesse caso, com discernimento e temor do Senhor, devemos dizer não à lei dos homens em favorecimento da Lei divina.
Quero dizer que respeito a visão destoa daquilo que penso, mas para mim está muito claro. Essa questão é muito mais moral do que ética.
Um forte abraço.
Duda, tem uma coisa que me intriga. O sexto mandamento afirma não matarás e sobre ele que vc tem esboçado o seu pensamento acerca do caso do aborto. Entretanto, vc afirma ser afavor da pena capital. Não quero causar polêmica, apenas esclarecer, mas não seria a pena capital uma ofensa direta ao sexto mandamento?
E agora um caso de gravidez de criança em Boa Vista. Mais uma vez um padrasto.
Pastor Alfredo,
Que dizer que a pena capital é vingança de Deus deixada ao alvedrio do magistrado?
Ainda bem que no Brasil há apenas previsão de pena capital no caso de guerra, pois seriam um caos, considerando nossas autoridades corruptas e policia... nem se fala.
Fico altamente constrangido com opiniões como essas no meio evangélico, especialmente sabendo que são embasadas em trechos da Bíblia.
A gente fica chocado com notícias como essas de pais e padastros engravidando filhos e enteados,mas esquecemos que na genealogia humana de Jesus há caso de incesto e prostituição.
No mínimo é para termos mais cuidado quando julgarmos os casos sem ter conhecimento da história de vida dos envolvidos, não acham?
Caro Anônimo:
Que a pena capital é a manifestação do Deus vingador, disso eu não tenho dúvidas. Todavia concordo que o Brasil parece não ter isenção para tal prática pelas razões por você colocadas.
Com relação à genealogia de Jesus, isso não alivia o pecado cometido em si, todo e qualquer pecado afronta a santidade de Deus. Se há arrependimento genuíno em um coração eleito, o perdão é certo. Mas isso não isenta ninguém de ser julgado pelo magistrado.
É assim que penso.
Não o conheço e não quero ofende-lo, e muito menos julgar ou tirar seu direito a manifestação, você é livre, o espaço é seu, e devo a você respeito. Mas discordo totalmente da sua fala, falta coerencia pra vocês que julgam as questões éticas morais em nome de Deus, será que essa é a opinião de Deus também ? quem garante que a sua leitura está correta ? e por favor não chame isso de relativismo. O pocuo que sei sobre o evangelho percebo nele coerencia como algo muito mais forte que a lei e justamente coerencia com a vida. Me parece que segundo esse mesmo evangelho de vocês(que aliás não é de vocês) a morte não é a utima palavra.
abraços.
concordo com o alfredo, se fosse descriminalizar o aborto em caso de estupro então estariam punido um inocente!( e a morte), o pastor mack driscol contou uma vez que um dos barços direito dele foi fruto de um estupro, será que se a mãe dele tivesse punido ele com a morte, ele estaria vivo, claro que não!
o único caso que eu acho que o aborto pode ser descriminalizado é se não tiver outra saida para a mãe continua viva(a mesma opnião da ipb) e pelo que sei não era o caso, e ainda por cima se matarma 2 para salva 1...
O aborto na minha opinião apenas se a mãe estivesse em perigo de morte.Caso contrário matar um inocente sem poder se defender é crime. Eu deixaria para adoção, mas matar jamais."MINHA OPINIÃO".
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