Carta fictícia endereçada a um homossexual militante da causa gay no Brasil.
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Sr. Corydon.
Em primeiro lugar, quero me dirigir a você com todo o respeito que lhe é devido como pessoa humana e como cidadão livre que vive numa democracia como a nossa.
O motivo desta carta é para dizer-lhe que não faz o menor sentido você ser um pistofóbico. Nós, crentes, jamais pregamos o ódio contra o seu grupo ou incitamos alguém a exterminar os que optaram pela homossexualidade. Não esqueça de que possuímos uma magna lei divina que nos obriga a não cometer assassinato, o que significa também a proibição de fazermos justiça com as próprias mãos.
É totalmente sem sentido você desenvolver e difundir o ódio contra os crentes. Mais inusitado ainda é a promoção de eventos públicos para a destruição da Bíblia num espetáculo quixotesco que só promove a intolerância. Já pensou se nós, crentes, fizéssemos o mesmo? Já pensou se saíssemos por aí rasgando em praça pública os livros de Nietzsche, Sartre, Foulcault, Marx, Comte, pelo simples fato destes autores ridicularizarem a nós, crédulos, colocando-nos a nós e a nossos filhos como idiotas que ainda vivem na esfera do tempo marcada pela ignorância e pela escuridão do saber? Já pensou se queimássemos a bandeira da causa gay em praça pública? Não, nós não faríamos isso, pois tal comportamento demonstra um fanatismo perigoso. Rasgar Bíblias publicamente, Sr. Corydon, é demonstração de fanatismo e de intolerância perigosos. Nós também não reivindicamos leis que proibam qualquer pensamento ou ensino que demonstre profunda discordância relacionada à nossa fé. Isso seria um absurdo, não?
Outra coisa, culpar a Bíblia (eu já me manifestei quanto a esse assunto aqui) não vai resolver o problema da violência, aliás, vai aumentá-la. É bom lembrá-lo de que a moral bíblica salvaguarda a integridade física das pessoas, inclusive a dos homossexuais. Outra coisa ainda, responsabilizar a Bíblia pela violência derramada sobre vocês é o mesmo que responsabilizá-la dos assassinatos das prostitutas, das adúlteras, dos ladrões, dos assassinos, dos pedófilos, afinal de contas, são pessoas que praticam pecados condenados pelas Escrituras de igual modo.
Sabe, Sr. Corydon? É tão contraditório acompanhar os homossexuais pregarem contra o ódio quando, para isso, semeiam o ódio contra nós. É tão contraditório ouvi-los bradar contra a intolerância quando vocês mesmos lutam para que uma lei-mordaça seja aprovada em Brasília. Vocês agem contra nós com práticas que vocês mesmos condenam e execram. Outra coisa que não entendo. Por que somente nós crentes somos alvo de todo o seu ódio e intolerância? Até parece que para vocês não existem os governos radicais islâmicos, os skinheads, os neonazistas, esses, sim, matam homossexuais com extrema violência. Mas quanto a estes grupos vocês se calam.
O que percebo claramente é que são vocês, homossexuais, que ameaçam a sociedade com esta intolerância contra os que pensam e ensinam contrário à homossexialidade. Ameaçam porque defendem leis que aniquilam a livre expressão, pedra de toque de qualquer democracia. Se vocês querem respeito, respeitem também os outros. Se vocês querem liberdade, respeitem a liberdade dos outros. Se vocês querem continuar livres para discordar, respeitem a discordância dos outros. Não tirem o meu direito de ensinar aos meus filhos que a virgindade deve ser preservada até o casamento, ou que a fidelidade conjugal deve existir a qualquer custo, ou que a heterossexualidade deve ser vivida a despeito de qualquer pressão social. Não tente me calar diante do rebanho que me foi confiado, pois desejo ensiná-lo sempre sobre a lei divina que inclui o amor e o respeito aos homossexuais ao mesmo tempo em que condena e rejeita a prática homossexual.
Meu mais profundo desejo, Sr. Corydon, é que você seja alcançado pela maravilhosa graça de Deus e seja salvo da ira, não porque você pratica a homossexualidade apenas, mas porque, no geral, você é um pecador tanto quanto qualquer pessoa nesta terra que carece da salvação eterna.
Cordialmente.
Um Cristão.
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Sola Scriptura
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Esclarecimento:
Pistós = crente
Fobos = medo
Pistofobia = “medo de crente”
8 comentários:
Grande Alfredo!
Mais claro que isto é impossível.
Por falar nisso vou tentar mudar a utilização da palavra ágape pela palavra pistos-afetivo...
Fernando H, vdm
Caro Alfredo
Saudações
Muiiito bom.
Abraço.
Eduardo
Gostei, Duda.
Apropriado, ponderado e verdadeiro, embora saibamos que, em muitos de nossos pares, há sim um apedrejamento a esse pecado como se faria a judas. Excessos sempre vão ser encontrados nos extremos. Por isso o equilíbrio é tão importante.
Abraços primais!
Suze
Prezado:
Li, gostei muito. Penso da mesma forma.
Deus o abençoe e continue escrevendo. Eu tento fazer o mesmo.
Tenho enfrentado lutas que vc nem pode imaginar. São 04H15 e não consigo dormir. Chorei por um bom tempo em meu traveseiro por conta das opressões que venho sofrendo como resultado do que tenho escrito. Parte de minha família que nunca quis saber de Deus, e sempre me odiou, me ataca de forma covarde e escandalosa. Alguns que se diziam crentes, me atingiram também por outro lado. Graças a Deus pela esposa e pelos filhos que Ele me deu. Esses choram comigo, me consolam e confortam.
Espero poder dizer o que disse Paulo, nos momentos crepusculares de sua vida:"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé".
Em Cristo, nosso amável e suficiente redentor.
"Se com ele sofremos, com ele reinaremos"
Deus abençoe
Laércio
Palavras verdadeiras e confrontantes. Que os crentes não esqueçam de tais práticas e ensinamentos!!
Não necessita mais comentários!!
Deus o abençoe!
Excelente, Alfredo. Que Deus use este post para sensibilizar aqueles que interpretam mal a posição bíblica e se insurgem contra a liberdade de expressão sem se dar conta.
Abração.
Pr. Alfredo
Endosso tudo que vc prega porque sei que não há hipocrisia. Hoje em dia muitos mensageiros passaram a ser suspeitos e só pregam mensagens para aliviar o coração do povo mandando chuvas de bênçãos, chuva de unção, chuva de poder.
A mensagem do Evangelho é loucura para o perdido, logo, ser chamado de fanático é um "elogio".
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