Encerradas as eleições, temos o
PT para mais quatro anos no poder, somando um total de 16 anos. Isso é muito
para uma democracia tão jovem como a do nosso país. Não é novidade saber que a
alternância no poder descreve por excelência o modelo de democracia que
adotamos no Brasil, enquanto o contrário, a perpetuação de um partido,
fragiliza, e muito, a liberdade tão celebrada por todos.
Nunca é demais lembrar que a presidente reeleita não possui a maioria dos brasileiros ao seu lado, pois, embora os petistas e
simpatizantes tentem esbanjar os 51,64% contra os 48,36% dos psdebistas, a
diferença é de apenas 3,28 pontos percentuais o que em números absolutos significam
54,5 milhões de votos para Dilma Vana Rousseff contra 51,04 milhões de votos para Aécio Neves da Cunha. A situação muda mais ainda se
levarmos em conta o percentual total dos eleitores. Neste caso, os 21,10% de
abstenções, os 1,71% de votos brancos e os 4,63% de votos nulos, que perfazem um
total de 27,44%, fazem com que o candidato do PSDB possua 35,09% dos votos e a candidata do PT possua
somente 37,47% dos votos. Digo somente
porque este percentual a conduziu à reeleição.
A fatia populacional que apóia a presidente é muito pouca. Este resultado pífio reflete uma significativa oposição oficiosa que cresceu e amadureceu para além da oposição oficial existente. Mais da metade dos brasileiros não aprova mais o projeto perigoso do PT, embora o mesmo possa ser dito com relação ao projeto um pouco mais simpático do PSDB, sem ser este, diga-se de passagem, o projeto político ideal para mim.
A fatia populacional que apóia a presidente é muito pouca. Este resultado pífio reflete uma significativa oposição oficiosa que cresceu e amadureceu para além da oposição oficial existente. Mais da metade dos brasileiros não aprova mais o projeto perigoso do PT, embora o mesmo possa ser dito com relação ao projeto um pouco mais simpático do PSDB, sem ser este, diga-se de passagem, o projeto político ideal para mim.
Conforme eu expressei em uma página
de relacionamento, mais do que nunca o Brasil precisa desenvolver uma
direita que seja coerente, unida, pacífica, inteligente, firme e humanitária.
Uma direita que não tenha como base de suas proposições a brutalidade que destrói os direitos dos cidadãos brasileiros, mas uma direita que se baseie nos modelos democráticos que deram certo em tantas
nações livres do mundo. Esta direita brasileira deve ser consciente de seus
alvos e lutar democraticamente por estas metas por meio do discurso e da ação propositivos, evitando sempre a prática combativa promotora da violência. A ação principal deve ser a conscientização da sociedade sobre as propostas e as práticas acachapantes da esquerda que tanto destrói as nações e os povos. Resumindo, a direita brasileira precisa se fortalecer com a posição político-social firme e inamovível, revelando, por meio da história e da atualidade, o modelo socialista marxista como um sistema destrutivo e, na maioria das vezes, mortífero.
Diante disto surge a pergunta: como os crentes devem se comportar diante deste cenário? Qual é o lugar da Igreja diante destes desafios? Inicio dizendo que, como
crentes, precisamos agir conforme o ensino de Pedro que em sua primeira carta, no capítulo 2,
versos de 13 a 17 diz:
Sujeitai-vos
a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano,
quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores
como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que,
pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos; como livres
que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo
como servos de Deus. Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus,
honrai o rei.
O mesmo pensamento é corroborado por Paulo em 1 Timóteo
2.1-2 e Romanos 13.1-10. Devemos, portanto, adora-lo
com a mente e com o coração, afirmando para nós mesmos: “Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele é
a sabedoria e o poder; é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e
estabelece reis...” (Daniel 2.20,21). O Senhor é soberano, e nesta soberania
estamos protegidos, sabendo que tudo se realiza para o nosso bem, mesmo que
tenhamos sobre nós a disciplina que retifica (Romanos 8.26-39).
Mas isso não significa que devemos, como crentes, estar
passivos diante das injustiças e mentiras que se levantam contra o Senhor Deus
e a Sua Palavra. O mesmo Pedro supracitado, ao ouvir sobre o que deveria fazer
diante do projeto criado pelo Sinédrio, afirmou: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5.26-42). Algo parecido vemos em João Batista conforme Lucas 3.10-14:
Então,
as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? Respondeu-lhes:
Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o
mesmo. Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre,
que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. Também
soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém
maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
A postura do profeta foi firme o bastante para gerar o constrangimento e o ódio em Herodes que desejava calar a voz do servo de Deus a todo
custo conforme Lucas 3.18-20:
Assim,
pois, com muitas outras exortações [João] anunciava o evangelho ao povo; mas
Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele, por causa de Herodias, mulher
de seu irmão, e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito, acrescentou
ainda sobre todas a de lançar João no cárcere.
Dito disto, quero fazer uma aplicação deste meu argumento ao atual cenário político brasileiro:
Em primeiro lugar, precisamos aquietar o nosso coração por causa da condução soberana do Senhor Deus no Brasil, pois vivemos na total
dependência deste amor divino. O soberano Rei colocou a presidente Dilma Rousseff onde ela está e
Ele mesmo vai tirá-la e julgá-la um dia quando assim o desejar. Portanto, servos do Senhor, creiam! O
mesmo Deus que cuidou de José no Egito; de Misael, Ananias, Mesaque e Daniel na
Babilônia; o mesmo Pai que cuidou de seu povo quando um terrível complô foi arquitetado por Hamã, ministro do rei Assuero, na Pérsia; certamente cuidará
de seus amados filhos, eleitos por seu amor. O nosso Deus é fiel à sua bendita
aliança. A Ele toda a glória! Não há o que temer!
Em segundo lugar, nós devemos, ao mesmo tempo, fazer
oposição a todo plano, projeto ou ato governamental do PT e de seus aliados que
afronta a Verdade de Deus. Não esquecendo que todo, mas todo mesmo, pensamento de esquerda é contrário à Santa Lei de Deus! Neste contexto...
Precisamos fazer oposição pacífica, mas
firme contra a impunidade protetora da corrupção tão repugnante presente nos espaços governamentais, decompondo a honra, a honestidade e a probidade.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra o aparelhamento do Estado que privilegia unilateralmente
um único partido, corroendo as instituições que deveriam
ser livres e isentas para agir, realizar e julgar com imparcialidade e equidade a tudo
e a todos.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra o projeto conhecido como Foro de São Paulo que
alinha o Brasil aos países que se tornaram republiquetas sob o flagelo de um
socialismo piegas e pecaminoso, sistema visivelmente contrário aos valores
do Evangelho.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra o financiamento que alimenta nações opressoras e assassinas,
como é o caso de Cuba; contra o financiamento ou apoio político que amamenta campanhas eleitorais de candidatos
socialistas de lá, ou ainda contra o financiamento que constrói infraestruturas de engenharia nestes países; tudo com o dinheiro que deveria ser investido nas necessidades dos brasileiros
que, em sua maioria, contribuem com seus impostos.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra um sistema que solapa a liberdade individual em
nome de um coletivo que só existe pela ótica do aparelhamento e do controle estatal,
ato desonesto e contrário à liberdade de expressão e a outros direitos lícitos conquistados e inscritos na maior autoridade que temos no país, a Constituição Federal.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra um programa que enfraquece a economia, afugenta
investidores e promove a corrosão cambial em nome de um orgulho bolivariano besta
e descabido, sabendo que esta destruição impede o mínimo de dignidade a muitos
brasileiros que sonham com um trabalho digno, um salário razoável e a possibilidade
de um crescimento econômico pessoal.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra a normatização de todas as práticas que andam na
contramão da justiça e da vontade do Senhor Deus como a legalização do aborto e
a proteção de jovens perversos que atentam criminal e sistematicamente contra as
pessoas de bem.
Precisamos fazer oposição pacífica, mas firme contra um sistema de representações (que muitos denominam
de ideologia) que combate com
humilhações os valores da Santa Lei de Deus expressos no Evangelho de Cristo.
Quero reafirmar que somos forasteiros nesse mundo que jaz
no maligno. Nós somos aqueles que vivem a peregrinação rumo à terra prometida para viver o eterno sábado na presença do Santo Deus e de Seu Filho bendito, o Senhor Jesus. E nesta jornada devemos denunciar tudo o que é injusto e
pecaminoso, promovendo sempre a glória do nosso Deus.
Portanto, oremos pelo Brasil,
oremos pela liberdade, oremos pela democracia honesta, oremos para que haja mais
humanitarismo e mais atitudes que promovam a justiça. Oremos para que Cristo
brilhe em Sua Igreja aqui nesta peregrinação para que o mundo veja em nós a honestidade, a paz, a
honra, a ajuda ao próximo, a benevolência, bem como todas as práticas que
demonstram a santidade que nos faz mais parecidos com Cristo.
Sola Scriptura.
2 comentários:
Sim, é uma boa postura para um cidadão de bem.
Sim, esta sem dúvida é uma boa postura para aqueles que defendem o direito.
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